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Mostrando postagens de junho, 2012

VLOG 2 - Eu recomendo: Filmes.

Oi, gente. Mais um vlog mal feito para vocês. Dessa vez, abro um novo espaço no blog para recomendação de filmes, livros, HQs, animes, etc. Inicio essa série de vídeos recomendando três filmes. Obs.: Desculpem-me pelas explicações simplórias sobre os filmes, especialmente o terceiro.  Eu recomendo #1 - Filmes * Tive que postar o vídeo no youtube porque não estava subindo no blogger. Comente, dê sugestões, faça reclamações, trolle-me.

Demasiado Humano

- Maldição! Mil vezes amaldiçoo o dia em que me tornaram humano! Muito satisfeito estava, e tranquilo, sendo apenas um esquilo... Mas eis que me transformam num humano, humano! Se fosse apenas isso, bom até estaria, mas também me deram a maldita capacidade de pensar, fruto dessa coisa a que chamam cérebro, ou será espírito? Que seja! Para os diabos! A única coisa que sei é que depois disso nunca mais pude sentir o doce aroma e o frescor da mãe natureza como antes. Há sempre uma angústia, uma tristeza, um vazio, uma decepção, um querer e não ser... Enfim, há sempre um peso que me impede de me sentir leve como outrora! Ah, e como invejo meus irmãos esquilinhos, que não precisam jamais pensar, ou refletir, sobre qualquer sentimento. Não têm dúvidas sobre nada, tudo para eles é claro e simples. Observe-os lá, tão tranquilos, tão puros... Por quê? Porque dentre todos tivera eu de ser o sorteado? O escolhido? Arre, se ao menos eu pudesse falar, se não houvesse ainda essa boca de esquilo, e

Estrangeiro

Corria. Estava correndo a horas, talvez dias, semanas... Ele mesmo não poderia dizer com exatidão quanto tempo, quem sabe sua corrida durasse anos... O ar faltava, estava ofegante. Braços, costas e rosto suavam incessantemente. Quando por algum motivo ameaçava parar, ou simplesmente reduzir a velocidade, seu coração comprimia-se, como se alguma mão oculta estivesse a aperta-lo. A respiração ficava mais pesada, uma terrível angústia tomava-lhe a alma, sentia imensa vontade de gritar, de berrar a todo peito - tal qual o condenado que já não suporta o cárcere. Não é que sentisse melhor ao correr, mas esse ato, como que anestesiava sua dor. No caminho estreito que percorria não havia árvores. Não havia sombra. Não havia ninguém, somente um sol mau, do tipo que só se viu na Argélia, ardia ao longe. Não sabia que lugar era aquele, ou que caminhos até lá o conduziram e não saberia encontrar uma estrada que desse em algum lugar. Paulo, pois esse era o nome do rapaz (ou ao menos, o nome que c